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PENSAMENTOS GEOGRÁFICOS do PIBIDIANO DE GEOGRAFIA JÚNIOR CESAR 

 

"Pra você que faz cara feia quando eu digo que faço GEOGRAFIA ou solta um "Hum, que legal" extremamente irônico...

Só tenho a dizer que a amplicidade dessa ciência me torna a cada dia uma pessoa melhor e aumenta ainda mais o meu amor pelas diversas Geografias que rodeiam a todos. ...   Minha graduação me permite ousar a te falar um pouco sobre o universo ou da formação da Terra. Posso te explanar sobre a dicotomia do urbano X rural ou te fazer me odiar falando de política.   Posso ainda demonstrar como a dispersão dos biomas estão intimamente ligados à composição do solo, ao clima e dentre outros fatores.   Posso te ensinar a diferença de clima e tempo e te fazer perceber o quanto é engraçado quando você diz "Como está o clima hoje?" e te aborrecer falando de economia ou dos males do capitalismo.   Posso mostrar rochas, minerais e o dinamismo das formas e estruturas do relevo.   Posso ainda, descobrir contigo outras cidades, estados, países e continentes, e outros planetas também!   Conto histórias também, do PR, do Brasil e do mundo e quebro a cabeça com problemas matemáticos da nossa amiga Cartografia.   Questiono os problemas da educação geográfica e modifico meu modo de ensinar, para despertar a busca sagaz em aprender Geografia.   São tantas ciências que a Geografia engloba, que posso ter me esquecido de algo que está ao meu domínio. Mas é isso, não existe uma ciência melhor do que a outra, mas se existisse, a Geografia seria uma forte candidata!   A Geografia mexeu comigo e me fez amá-la incondicionalmente.   Enfim, a Geografia é uma mãe que te acolhe e te faz refletir, questionar e propor soluções para o mundo. Ela está em toda parte, até mesmo dentro de você."

 

 

 

 

 

 

 

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UMA OUTRA EDUCAÇÃO É POSSÍVEL?

  

 

 Guerra será sobre os conteúdos apresentados em sala de aula, sobre

conhecimentos gerais, sobre atualidades e sobre as atividades realizadas pelos

países. Preparem-se! NOSSA GUERRA É PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA E DE

QUALIDADE!

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

PARTICIPAÇÃO NO PODCAST DO CURSO DE JORNALISMO DA SECAL EM JUNHO DE 2022

 

 

 

 

“Pais covardes na educação dos filhos”

 

por Mario  Sergio Cortella

 

Em uma entrevista para a rádio Catve, Mario Sergio Cortella fala sobre a covardia dos pais na educação dos filhos e o impacto disso na escolarização dessas crianças. Leia abaixo a transcrição da fala de Cortella.

“Em certo debate, um pai me perguntou o seguinte: “Professor, o que a família pode fazer para ajudar a escola na educação dos nossos filhos?”. Eu respondi: “Há uma inversão na sua questão. Não é a família que ajuda a escola na educação dos próprios filhos, é o contrário, é a escola que ajuda a família na educação de seus filhos através da escolarização. Você tem um ou dois filhos por praticamente 24 horas por dia, enquanto nós, professores, dispomos de quatro horas diárias com um conjunto de trinta ou quarenta crianças. Se você tem dificuldade para educar duas crianças, imagine se nós vamos conseguir substituir o papel de educação que é da família!”.

A tarefa de educação dos filhos é, primeiramente, da família e, em segundo lugar, do Poder Público. Portanto, se a família não cumpre o que ela precisa cumprir, a escola também não conseguirá. Mas é preciso haver uma parceria da escola com as famílias, pois às vezes é preciso formar uma parcela dos pais que está perdida e que vive uma situação de submissão em relação aos filhos. Por exemplo, quando eu era menino, eu ia ao restaurante com meus pais, e meu pai dizia: “Mário, sente-se”. Hoje, os pais costumam dizer: “Filhinho, onde você quer sentar? O que você quer comer?”. Esses pais, em nome do carinho, oferecem aos filhos algo que os deseduca.

Eu sou avesso a espancamentos, mas não avesso a uma educação firme. Ser firme está na fala e na autoridade. Há uma diferença significativa entre dizer a um filho de dez anos “Sente-se” e “Onde você quer se sentar?”, pois essa última frase, por mais que pareça carinhosa, é acovardada. Essas crianças são criadas em famílias que não têm autoridade sobre elas, então tais crianças dormem na hora que querem, comem o que desejam, veem o programa de TV ou de rádio que querem etc. Onde essas crianças vão encontrar um obstáculo a essa falta de limite? Na escola. Lá, quando o professor solicita que essas crianças cumpram seus deveres, como pegar o material, fazer a tarefa, guardar o celular e jogar o chiclete fora, elas podem até reagir de forma agressiva com o professor. Nunca houve tantos casos de violência de aluno contra o professor como atualmente. Por quê? Porque esse professor, muitas vezes, é o primeiro adulto, no dia do aluno, que procura exercer autoridade sobre ele. E essa autoridade não é autoritarismo, é a responsabilidade com o mando que deve ser exercida.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

O professor que quer construir mundo mais justo se tornou pária – Por Raphael Fagundes

Atualmente o professor vive numa condição de degradação que nunca enfrentou antes

De acordo com o que se sabe, o Dia do Professor, comemorado em 15 de outubro, foi criado em 1963 por João Goulart e faz uma referência a d. Pedro I, que, no dia 15 de outubro de 1827, emitiu uma lei sobre o Ensino Elementar que “manda criar escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império”.

Atualmente o professor vive numa condição de degradação que nunca enfrentou antes, que faz parte, porém, de um processo capitalista que tem um único fim: o aumento da produtividade.

De acordo com Neil Postman, foi Richard Arkwright quem desenvolveu o sistema de fábricas, abrindo o caminho para a mecanização da sociedade. “Em suas usinas de produção de tecido de algodão, Arkwright treinava operários, a maioria crianças, ‘para se amoldarem à celeridade regular da máquina’”.[1]

A necessidade de crescimento a longo prazo fez o capitalismo desenvolver a tecnologia. Criou uma relação de trabalho que encobre o conflito de classe por meio de uma lógica racional, na qual a palavra chave é a eficiência. O “objetivo  principal, se não o único, do trabalho e do pensamento humano é a eficiência; que o cálculo técnico é, em todos os aspectos, superior ao julgamento humano”. Esta visão pode ser encontrada na obra de Taylor, Princípios de Administração Científica, e marca o início do tecnopólio.[2]

A Escola de Chicago desenvolveu então o conceito de “escolha racional” que nada mais é do que eficiência, ou seja, chegar ao objetivo com o menor custo possível e no menor prazo de tempo. O ser humano depois que desenvolve uma técnica não precisa mais pensar, e sim deixar a técnica pensar por ele.

A educação passa a formar pessoas que saibam agir dentro das técnicas desenvolvidas pelos tecnocratas das empresas que buscam uma maior eficiência na produção. “Nesse contexto, os objetivos do capital humano para a educação se sobrepõem aos outros objetivos educacionais, tais como a justiça social, as melhorias ambientais, a participação política e a consciência cidadã”.[3]

As escolas, nos seus primórdios, foram criadas para organizar, limitar e discriminar o excesso de informação causada pelo advento da imprensa.[4] Hoje, num mundo onde a venda da informação é um imenso mercado, essa função se perdeu. Não daria nem mesmo para a escola competir com as redes sociais que abriu um imenso espaço para ideias sem fundamento e distorcidas que procura curtidas. O sistema não se importa mais com a filtragem da informação, mas apenas com o seu consumo.

A escola não é mais o lugar apropriado para se debater as informações que os alunos consomem no mundo social, mas um local de fabricação de “trabalhadores obedientes para o capital industrial”. Neste esquema, “os professores são com frequência retratados como estando presos em um aparelho de dominação que funciona com toda a precisão de um relógio suíço”.[5]

O professor como intelectual transformador é uma figura cada vez mais obsoleta. Ele se tornou o funcionário de uma empresa especializada em produzir instrução. A formação dos docentes já está apontando para um caráter “aligeirado e tecnicista” visando a desmobilização e despolitização dos futuros professores. É promovida uma “gestão do trabalho docente baseada no desempenho individual" esgarçando o sentimento de solidariedade de classe. Já existem plataformas como Graduate XXI, na Argentina, Tutor.com, nos EUA, e TutorHub, na Inglaterra, e Superprof.com.br, no Brasil, que “disseminam as vantagens de ser um/a professor/a uberizado/a". Assim, “os docentes efetivos têm dado lugar a docentes prestadores de serviços contratados".[6] Há algum tempo, explica Michael Apple, muitos defendem que “só obrigando as escolas a entrarem num mercado competitivo é que vai haver algum tipo de melhoria”.[7]

O professor visualizado por Paulo Freire, aquele que contribui para a construção da consciência de classe a partir da relação entre opressor e oprimido, é cada dia mais criticado, pois o modelo proposto por corporações econômicas mundiais, como o Fórum Econômico Mundial e o Banco Mundial, visa transformar pessoas em capital humano. Os exames internacionais como o PISA, procura avaliar qual país pode fornecer a mão de obra mais adequada para os interesses das multinacionais. É deste jeito que o espaço das ciências sociais no currículo vai ficando cada vez mais medíocre. Essas são as questões que devem ser levada em conta ao pensar o Dia dos Professores, e não uma mera homenagem vazia. Cada vez mais perdendo o seu valor social e se transformando em uma peça que move a engrenagem da gigantesca máquina capitalista, o professor, para ser homenageado, precisa ser pensado como o protagonista na construção de uma sociedade mais justa.


[1] POSTMAN, N. Tecnopólis. São Paulo: Nobel, 1994, p. 50.

[2] Id., p.60.

[3] SPRING, J. Como as corporações globais querem usar as escolas para moldar o homem para o mercado. Campinas, SP: Vide, 2018, p. 21.

[4] POOSTMAN, p. 71.

[5] GIROUX, H. Os professores como intelectuais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997, p. 27.

[6] PREVITALI, F. e FAGIANI, C. Trabalho digital e educação no Brasil. ANTUNES, R. (Org.). Uberização, trabalho digital e Indústria 4.0. São Paulo: Boitempo, 2020, p. 232.

[7] APPLE, M. Educação à direita. São Paulo: Cortez, 2003, p. 2.

 

 

 

 

“Carpe Diem”, o belo e encantador poema de Walt

Whitman que irá motivá-lo a lutar por seus

sonhos

 

Carpe Diem é uma frase em latim de um poema de Horácio, e é popularmente traduzida para colha o dia ou aproveite o momento. É também utilizada como uma expressão para solicitar que se evite gastar o tempo com coisas inúteis ou como uma justificativa para o prazer imediato, sem medo do futuro.

Vindo da decadência do império Romano o termo Carpe diem era dito para retratar o “cada um por si”, devido o império estar se desfazendo, naquele momento a visão de que cada dia poderia ser realmente o último era retratado pela frase que hoje é utilizada como uma coisa boa, porém sua origem vem do desespero da destruição de um grande império antigo.

No filme “A Sociedade dos Poetas Mortos”, o personagem de Robin Williams, Professor Keating, utiliza-a assim:

“Mas se você escutar bem de perto, você pode ouvi-los sussurrar o seu legado. Vá em frente, abaixe-se. Escute, está ouvindo? – Carpe – ouve? – Carpe, carpe diem, colham o dia garotos, tornem extraordinárias as suas vidas.”

O poema relacionado à ideia de Carpe Diem, de autoria de Walt Whitman, utilizado como mote no filme:

Aproveita o dia (Walt Whitman)

 

Aproveita o dia,
Não deixes que termine sem teres crescido um pouco.
Sem teres sido feliz, sem teres alimentado teus sonhos.
Não te deixes vencer pelo desalento.
Não permitas que alguém te negue o direito de expressar-te, que é quase um dever.
Não abandones tua ânsia de fazer de tua vida algo extraordinário.
Não deixes de crer que as palavras e as poesias sim podem mudar o mundo.
Porque passe o que passar, nossa essência continuará intacta.
Somos seres humanos cheios de paixão.
A vida é deserto e oásis.
Nos derruba, nos lastima, nos ensina, nos converte em protagonistas de nossa própria história.
Ainda que o vento sopre contra, a poderosa obra continua, tu podes trocar uma estrofe.
Não deixes nunca de sonhar, porque só nos sonhos pode ser livre o homem.
Não caias no pior dos erros: o silêncio.
A maioria vive num silêncio espantoso. Não te resignes, e nem fujas.
Valorize a beleza das coisas simples, se pode fazer poesia bela, sobre as pequenas coisas.
Não atraiçoes tuas crenças.
Todos necessitamos de aceitação, mas não podemos remar contra nós mesmos.
Isso transforma a vida em um inferno.
Desfruta o pânico que provoca ter a vida toda a diante.
Procures vivê-la intensamente sem mediocridades.
Pensa que em ti está o futuro, e encara a tarefa com orgulho e sem medo.
Aprendes com quem pode ensinar-te as experiências daqueles que nos precederam.
Não permitas que a vida se passe sem teres vivido…

Walter Whitman (1819 – 1892) foi um jornalista, ensaísta e poeta americano considerado o “pai do verso livre” e o grande poeta da revolução americana.

 

 

 

 

 

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